domingo, 29 de novembro de 2015

A primeira mordida você não esquece!



Um dia desses, Jorginho estava no parquinho brincando com os amiguinhos, e quando chegou a hora de ir para casa ele foi recolher seus carrinhos, como de costume. Nesse dia Pedrinho, seu amiguinho, não quis devolver o carrinho, e quando ele tentou pegar... Nhac, Uma mordida no peito!  Vocês já imaginam o choro... O desespero da mãe do coleguinha, que correu para reclamar com seu filho, as outras mães que diziam para por gelo no peito de Jorginho... um estresse! Ao colocar ele no carro para ir para casa, qual foi a surpresa de todos... Ainda soluçando, perguntou:
- Mamãe, cadê Pedinho?
- Tá no parquinho filho...
- Quelo falar com ele.
Então volta-se ao parquinho, chama a mãe de Pedrinho com ele para que Jorginho falasse.
- Pedinho, amanhã eu venho bincar, tá?
No dia seguinte, ele pegou um dos seus carros preferido  e disse que ia levar ao parquinho, quando chegou lá, procurou logo Pedrinho para entregar o carrinho e disse "Touxe pa você bincar".

Quando uma criança é criada com amor e respeito ela não guarda mágoa ou rancor, isso é coisa de adultos. A criança reproduz o que recebe!

Coisas de Jorginho!















quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Não a palmada

19 de novembro

Dia mundial pela prevenção da violência doméstica contra crianças e adolescentes!



Por que não bater

. porque bater nada tem a ver com ensinar a ter limites; na verdade, são atitudes até opostas. Quem bate dá uma verdadeira aula de falta de limites próprios e até de covardia; - porque existem formas infinitamente mais eficientes e humanas de manter a disciplina, com mensagens bem mais positivas do que a agressão física;


• porque, com o tempo, a famosa "palmadinha leve no bumbum", que tanta gente defende como inofensiva, deixa de surtir efeito e acaba se transformando em palmadas cada vez mais fortes e, ao final, em verdadeiras surras; 

• porque só bate quem não age antes de "perder a cabeça";

 • porque, mesmo obedecendo, a criança não aprende verdadeiramente, apenas deixa de fazer certas coisas por medo de apanhar; 

• porque bater não resolve os problemas da relação, apenas encobre os conflitos e, ainda assim, por pouco tempo;

 • porque depois, quando os pais se acalmam, sentem-se culpados e tendem a "afrouxar" de novo os limites, para aplacar a sensação aflitiva de culpa, perpetuando a situação de conflito;

 • porque bater é assinar seu próprio atestado de fracasso como educador. 

O que a palmada realmente ensina é...

• a temer o maior, o mais forte ou o mais poderoso; 

• a perda de interesse pela atividade que estava desenvolvendo no momento em que apanhou; 

• que o comportamento agressivo é válido; - que a agressão física é uma atitude normal e praticável (afinal se papai e mamãe estão fazendo...); 

• que a força bruta é mais importante que a razão e o diálogo; 

• que os pais, figuras de quem a criança espera proteção e amparo, não são confiáveis; 

• que ocultar ou omitir fatos pode dar bons resultados e evitar umas "boas palmadas" — afinal, quando os pais não ficam sabendo dos erros ou faltas dos filhos, não batem; 

• que de quem se espera amor podem vir pancada e agressão.


Texto extraído do livro de Tania Zagury -  Limites Sem Trauma (Construindo Cidadãos ) .


  Recado de Jorginho para você que é a favor da palmada






                  

sábado, 7 de novembro de 2015

Gente miuda também muda













Hoje, foi o dia da feira de conhecimentos na escola que Jorginho estuda. O tema trabalhado foi "Tudo igual é legal?" os trabalhos eram muito interessantes, pois nos levavam a reflexão.  O subtema escolhido pela turminha do maternal foi "Gente míuda também muda". Vimos alguns trabalhos que ele e seus amiguinhos fizeram ao longo do ano. O stand estava lindo! 
As crianças, muito felizes... Em cada canto conseguimos observar o desenvolvimento deles, que muitas vezes passa despercebido no nosso dia a dia. Tia Éricka, a professora dele, nos presenteou com as frases ditas por ele e seus amiguinhos de como eram quando bebê e como são agora... Lá estavam os chocalhos, as mamdeiras, as chupetas, as roupinhas... e tantas outras coisas que já não fazem parte da rotina da maioria. Entre fotos, atividades e textos de Caetano Veloso, Manoel de Barros, Roseana Murray, nos vimos encantados com a  beleza da poesia, e deslumbrados com o seu desenvolvimento. Eles se perceberam como seres individuais, através do conhecimento de seu corpo, observarm as semelhanças e diferenças de seus colegas, perceberam que mesmo sendo seres individuais eles pertecem a grupos, como: a familia e a escola. Quanto Jorginho cresceu! Já tem suas opniões (lógico que dentro de sua faixa etária) e, à nós, cabe orientar e respeitar, pois como dizia o trabalho: ele é um ser em desenvolvimento!


domingo, 1 de novembro de 2015

Dia de cinema




Hoje foi dia de apresentar o cinema ao nosso pequeno. Ele não se continha de felicidade... O filme escolhido foi, um dos preferidos dele, Carros... A farra foi boa! Não faltou carinho, risadas e muita pipoca, que ele adora! Lembrei a primeira vez que levei a mãe e a tia dele ao cinema, elas eram só um pouco mais velhas  que ele, o filme Os Trapalhões.  Elas vibravam a cada cena...  O tempo passou e o brilho que vi no olhar dele hoje, foi o mesmo que vi no delas naquela época. 


O primeiro ingresso de muitos que virão